Sou mãe e não tenho tempo pra mim – o que fazer?

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A nossa vida é feita de sonhos e planos, entre eles um dos mais importantes – senão o maior – é ser mãe. Essa palavra de poucas letras, mas com grande significado, envolve muitas questões que influenciam diretamente a vida da mulher.

Cuidar de outra vida é dedicar-se em tempo integral, é não ter tempo pra comer, dormir, descansar, nem fazer qualquer outra coisa para você, de forma sossegada. Mas, a beleza de tudo isso está na dedicação, abdicar de tudo em prol de um bem maior.

Muitas vezes, tanta dedicação tem um lado negativo, que é sentir-se angustiada por não ter tempo para se cuidar ou sequer para pensar um pouco consigo mesma. Pense o seguinte: ser mãe não quer dizer que você deva ser escrava. Existe, sim, saída para conciliar o papel de mãe com as outras mulheres que existem dentro de você: esposa, trabalhadora, empresária, dona de casa e qualquer outro papel que desempenhe.

A mulher, nesse momento, precisa mais que nunca do auxílio de pessoas próximas, parentes, amigas e principalmente do pai e companheiro. Todos precisam estar presentes e dividir tarefas e responsabilidades para que a saúde da mulher, física e emocional, não seja prejudicada.

Gradativamente, com o crescimento do recém-nascido, a rotina da mulher vai voltando ao normal. Trabalho, estudo, lazer e outras atividades vão sendo restabelecidas com o passar do tempo. Então, a mulher precisa entender que essa dedicação full time é um período passageiro. Mas, até que esse momento chegue, algumas providências podem ser tomadas.

Definir quais são as suas prioridades

Saber suas necessidades e prioridades é o primeiro passo para compartilhar com outra pessoa todo o cuidado de que um bebê necessita. Nenhuma mulher se torna mãe sozinha. Contar com a ajuda de outras pessoas é uma forma de encontrar um tempinho para você. É certo que esse descanso será breve, então aproveite.

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Saber pedir o que precisa

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Transmitir suas necessidades para outras pessoas é o próximo passo após identificá-las. Pedir de forma correta irá colaborar para receber aquilo de que necessita, evitando transtornos com o cônjuge ou demais membros da família, por exemplo, que na maioria das vezes não sabem o que fazer para ajudar e dividir com você os afazeres da maternidade.

Ter por perto pessoas suficientes para ajudar

Em muitos casos, vemos a avó do bebê sempre por perto, especialmente se a mãe for de primeira viagem. Isso é muito importante, porque dá segurança quanto aos cuidados do recém-nascido por toda a experiência que ela possui. Além disso, contar com algum empregado, se possível, também ajudará em momentos onde a mulher precise de um tempo para fazer alguma coisa para si mesma. Seja um banho mais relaxante e uma refeição mais tranquila, isso pode fazer toda a diferença em momentos cansativos que nos exigem a maternidade.

Aceitar ajuda da forma que vier

Muitas vezes, necessitamos de 100 coisas e alguém pode nos oferecer apenas 2. Aceite! Pois toda ajuda é bem-vinda. E mais: esse não é o momento para muitas exigências, porque muitas vezes as pessoas não conseguem oferecer tudo de que precisamos e talvez nem seja da maneira que esperamos. Além do mais, tem coisas que somente a mãe pode suprir para o bebê, mesmo… Aprender a lidar com alguns conflitos, então, é essencial, uma vez que, no início da maternidade, as mulheres tendem a ficar mais sensíveis ainda e suscetíveis a algumas crises. Nesse sentido, é importante o apoio da família e dos amigos, até que se complete o reestabelecimento do emocional feminino.

Delegar tarefas é preciso

Para ter um tempo para se cuidar, é extremamente importante saber delegar tarefas, compartilhando suas atividades com quem está perto. Isso deve ser feito da maneira correta e tendo em mente que, na maioria das vezes, as coisas vão sair diferentes do que se tivessem sido feitas por você. Mas, nesse momento, é necessário abrir um pouco a mão de qualquer perfeccionismo em troca de momentos de descanso. E outra: divida suas atividades, mas não fique fiscalizando tudo a distância. Senão, dará na mesma, pois você não descansará de forma plena e poderá retornar ao contato com seu filho ainda mais estressada.  O ideal é: quando separar um tempo para você, curtir muito! E voltar aos braços do seu bebê descansada e feliz. Isso se refletirá na sua relação com seu filho, que será ainda mais prazerosa.

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Aproveitando o tempo livre

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Ser mãe, principalmente na chegada do bebê, é a certeza de ter pouco tempo dedicado ao seu próprio cuidado. O mais importante é ter um planejamento que envolva o que de mais necessário você precise. No início, são atividades básicas como: descanso, alimentação, lazer e cuidados com a beleza. Afinal, a vaidade nunca deve ser deixada de lado. Com o passar dos meses, seu tempo livre irá aumentar e, consequentemente, outras atividades podem voltar à sua rotina. O mais importante é fazer aquilo que está ao seu alcance, pois sua maior prioridade é o bem-estar do seu filho. E isso inclui uma mãe completa e feliz.

Meu bebê já cresceu: e agora?

Após terminada a fase onde seu filho necessita de cuidado e atenção em todos os momentos, chegou a hora de retomar sua vida, com prioridades mais voltadas para você também. Voltar a trabalhar, estudar, ou seja: se sentir produtiva é extremamente importante para a saúde e autoestima feminina.

Conciliar todas as tarefas que a mulher desempenha dentro e fora do lar pode ser algo estressante se não for bem planejado. Retomar sua rotina sem um planejamento adequado pode trazer consequências desagradáveis para toda a família, afinal você é o centro de tudo.

Para isso, você pode contar com escolas e creches para dividir o cuidado com seu filho enquanto você está trabalhando ou realizando outra atividade. Para quem puder, contar com os serviços de uma babá também é uma ótima opção, uma vez que deixar seus filhos aos cuidados de uma pessoa responsável e com referências tornará seu dia bem mais tranquilo e produtivo.

Nesse período, você pode trabalhar, estudar, praticar uma atividade física ou fazer qualquer outra coisa para deixar sua rotina mais feliz. Ser mãe não é uma tarefa fácil, envolve atenção, carinho e cuidados como educação, alimentação e outros fatores essenciais à formação da criança. Muitas vezes, se torna uma tarefa estafante, seja pelo excesso de responsabilidades e por cobranças, principalmente as que partem de nós mesmas.

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Nós mulheres precisamos estar cientes de que a maternidade exige a dedicação quase que em tempo integral e, o mais importante, que é um período temporário, mas que estará presente em sua memória pelo resto da vida.

O ideal é sempre estar dividindo as obrigações e tarefas, compartilhando tudo com pessoas dispostas a ajudar para que a rotina não se torne um fardo e sim algo gratificante, recompensado com o crescimento de uma criança, linda saudável e feliz. Com a mamãe da mesma forma.

Você tem histórias para contar de como conseguiu conciliar o “ser mãe” com o “ser mulher”? Conte-nos!

Está com dificuldades para viver de forma mais tranquila devido ao excesso de cobranças? Fale com a gente!

É muito importante estarmos juntas e conversando, trocando experiências, para nos tornarmos mães cada vez mais plenas. Afinal, isso se reflete em como trataremos nossos filhos: com carinho e atenção, pois estaremos ainda mais felizes e completas.

Até breve!

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4 commentaires

  1. Estou me sentindo exatamente assim, esse texto me trouxe um alento de que não estou sozinha. Estou em tempo integral como mãe de um bebê de dois meses. Minha vida mudou completamente, não me reconheço nos meus antigos sonhos e planos. A maternidade me atropelou, eu me sinto perdida sobre mim. Mas, tenho repetido como um mantra que “vai passar”. Amo meu bebê, meu esforço está valendo a pena, mas tenho esses sentimentos…

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