Gravidez na adolescência no Brasil – Evite agora para não chorar depois

Quando ela descobriu que a mãe engravidou por “acidente”, passou a achar que sua vida e seu nascimento não tinham sentido, afinal, foi uma gravidez na adolescência indesejada.

No Brasil, a gravidez na adolescência aparece como uma questão de saúde pública e de impacto social considerável.

Com um problema que nos faz ficar chocados ao receber a notícia, a cada hora, 44 bebês vêm ao mundo tendo mães ainda na fase da adolescência.

A gravidez na adolescência vai muito além de um problema simples de métodos contra a concepção, pois envolve também uma questão de princípios e valores desde a família.

Por exemplo, o assunto da sexualidade é introduzido cedo demais? O que é que seus filhos andam vendo na televisão? Eles ficam o tempo todo com o celular em mãos?

E mais do que isso: seus filhos passam muitas horas dentro do quarto, com as portas fechadas, usando o celular livremente sem que você saiba o que eles estão fazendo? O que eles estão assistindo?

E, quando seus filhos chegam no ensino fundamental 2 (a partir do sexto ano), o que é que eles estão aprendendo na escola? Será que eles estão sendo apresentados a assuntos “avançados” demais?

Dizem que um fator crítico é o acesso limitado à educação sexual e métodos contraceptivos, que deixa os jovens desprotegidos no calor do momento. Mas, será que é só isso mesmo?

Dados do SUS apontam para a magnitude do fenômeno, que apesar de apresentar uma tendência de queda, ainda reflete altos índices absolutos.

Causas da Gravidez na Adolescência no Brasil

Segundo um estudo, a falta de conhecimento sobre como prevenir uma gravidez é mais comum em adolescentes de baixa renda e baixa escolaridade. Mas antes disso, será que esses jovens já deveriam ter vida íntima ativa tão cedo?

Ora, para que serve a sexualidade precoce? Será que esses jovens já estão preparados – física e emocionalmente? A sociedade já se perguntou quais são os resultados disso?

As estatísticas pintam um quadro preocupante: cerca de 30% das adolescentes que engravidam têm um segundo filho no primeiro ano após o primeiro filho, e uma pesquisa da UNICEF indica que 66% dessas gestações foram “acidentais”.

Impactos da Gravidez na Adolescência

A gravidez na adolescência no Brasil é uma realidade que pode trazer profundos traumas não só para a jovem mãe mas também para sua família – os avós de primeira viagem.

Isso porque a adolescente mãe de primeira viagem em geral não tem condições para sustentar-se sequer a si mesma, pois ela frequentemente ainda é estudante e dependente de seus pais.

Ora, se essa adolescente ainda não sustenta a si mesma, como é então que ela poderia sustentar mais uma vida – a vida de seu filho? Isto é quase como um criança gerar outra criança.

É por isso que a sociedade deveria retomar o tema do planejamento familiar e da construção de valores importantes para a formação de um indivíduo sadio, tanto física como psicologicamente.

Esse jovem, pré adolescente ou adolescente, ao invés de investir seu tempo logo no começo da vida pré-adulto em assuntos no universo do namoro, deveria ocupar-se em construir uma vida de estudos.

Em outras palavras, a busca do namoro somente deveria ser uma questão presente quando este jovem já tem condições de obter seu próprio sustento ou de formar uma família.

Por exemplo, quando observamos algumas das famílias mais tradicionais do mundo, famílias sólidas e construídas ao longo de várias gerações, vemos que homens e mulheres são formados para construir famílias na hora certa.

Nesse sentido, meninos e meninas são educados e ensinados a serem pessoas capazes e produtivas, pessoas emocionalmente equilibradas e bem instruídas, que serão habilidosas no convívio familiar e social.

Essas crianças e adolescentes tem uma vida de estudos onde tornam-se capazes em dominar o próprio idioma e até um segundo idioma, em realizar tarefas domésticas e em aprender uma profissão.

Depois disso, esses jovens começam a entrar na vida adulta e aí sim iniciam a busca de um cônjuge com o qual construirão um projeto sólido chamado de família.

Mas lamentavelmente, a sociedade atual está inundada com incentivos que promovem um ambiente de sexualidade sem freios.

Por consequência, essas jovens mães acabam tendo que deixar seus filhos com os avós ou em creches públicas para poderem ir trabalhar. Mas na maioria dos casos, elas nem mesmo conseguem um emprego.

Além disso, a realidade de assumir a maternidade em uma idade tão precoce muitas vezes leva a uma maior probabilidade de repetição da gravidez na adolescência, criando um padrão difícil de quebrar.

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